sábado, 1 de agosto de 2009

MITOLOGIA GREGA


ÉDIPO (Pés inchados)

Laio, rei de Tebas era casado com Jocasta. Foi advertido pelo oráculo que não poderia gerar filhos. Se desobedecesse, seria morto pelo próprio filho e muitas outras desgraças surgiriam.
Desacreditando, Laio teve um filho com Jocasta, porém quando a criança nasceu ele estava com medo e ordenou que o recém-nascido fosse abandonado numa montanha com os tornozelos furados, amarrados por uma corda.
Alguns pastores encontraram o menino e o levaram ao rei de Corinto, Polibo que o criou como seu filho.
Adulto, Édipo ficou sabendo que era filho adotivo. Surpreso, viajou em busca do oráculo de Delfos para conhecer o seu destino que era matar o próprio pai e se casar com a mãe. Espantado com essa profecia, decidiu deixar Corinto e ir em direção a Tebas. No caminho encontrou-se com Laio que de forma arrogante o rei ordenou-lhe que deixasse o caminho livre para sua passagem. Édipo não obedeceu a ordem do desconhecido. Houve uma luta, na qual Édipo matou Laio e prosseguiu sua viagem. No caminho encontrou a Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher, que lançava enigmas aos viajantes e devorava quem não o decifrassem. Ela propôs a Édipo o seguinte enigma: “Qual o animal que de manhã tem quatro pés, dois ao meio-dia e três à tarde?” Édipo respondeu: “É o homem. Na manhã (infância) engatinha com pés e mãos; ao meio-dia (fase adulta) anda sobre dois pés e à tarde (velhice) necessita das duas pernas e do apoio de uma bengala”. Furiosa a Esfinge se matou.
O povo tebano saudou Édipo como seu novo rei e lhe deram como esposa Jocasta, a viúva de Laio.
Uma peste abateu-se sobre a cidade. Consultado, o oráculo respondeu que a peste só teria fim depois que o assassino de Laio fosse castigado.
Após inúmeras investigações para descobrir o criminoso, a verdade foi esclarecida. Inconformado com o destino, Édipo cegou-se e Jocasta enforcou-se.

COMPLEXO DE ÉDIPO

Elaborando uma interpretação psicológica desse mito, Freud transformou-o em elemento fundamental da teoria psicanalítica que pode ser entendida pelo conjunto de desejos amorosos ou hostis que a criança tem em relação aos pais.
Imagem: crv.educacao.mg.gov.br

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