VIROSES

Os vírus que parasitam células de animais produzem infecções denominadas viroses, das quais citamos: Febre amarela (picada do mosquito Aedes aegypti), hepatite (gotículas de saliva, transfusões de sangue contaminado por esse vírus), poliomielite (gotículas de saliva), dengue (picada do mosquito Aedes aegypti), hidrofobia (mordedura de cães, gatos, morcegos, etc), herpes (contatos direto em fase de manifestação da doença), caxumba, sarampo, rubéola e gripe (através do ar contaminado pelo vírus).
Ao receberem os vírus, alguns tipos de células começam a produzir uma substância denominada interferon, que impede a multiplicação do vírus.
Não existe quimioterapia específica contra as viroses. O próprio organismo parasitado se encarrega de elimina-las tornando-se essenciais para isso o repouso e uma boa alimentação.
De todas as viroses, atualmente a AIDS merece um destaque especial.
AIDS – Sigla da expressão inglesa Acquired Immnoligical Deficiency Síndrome. Trata-se de uma síndrome porque se caracteriza por vários sintomas ou sinais. Além disso, produz uma deficiência do sistema imunológico (defesa) e é adquirida de alguém que esteja contaminado.
Os vírus HIV atacam preferencialmente os Linfócitos T que são os principais elementos condutores do sistema de imunização.
Depois de algum tempo, outros sintomas aparecem, como:
- tosse prolongada;
- perda de cerca de 10% do peso corporal;
- cansaço extremo;
- febre prolongada superior a 38º C;
- faringite e dificuldade de engolir;
- micoses que atingem o rosto, as unhas ou a boca (sapinho);
Com o agravamento do mal surgem as infecções oportunistas:
- afecções do sistema respiratório;
- afecções do sistema digestivo, com diarréias persistentes;
- erupções generalizadas no rosto e órgãos internos (sarcoma de Kaposi).
A contaminação da AIDS pode ser feita através de::
a) sangue contaminado pelo vírus HIV;
b) esperma;
c) secreções vaginais.